Tarifa dos ônibus intermunicipais na RMC terá aumento em janeiro

Reajuste médio de 4% entra em vigor no dia 6, segundo a EMTU; valor reflete custos operacionais e inflação abaixo do índice projetado.

03/01/2025 14h49 - Atualizado há 4 meses
Tarifa dos ônibus intermunicipais na RMC terá aumento em janeiro
Reprodução

A partir da próxima segunda-feira, 6 de janeiro, os usuários dos ônibus intermunicipais na Região Metropolitana de Campinas (RMC) terão que desembolsar mais pelas passagens. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) anunciou um reajuste médio de 4%, justificando a medida como necessária para assegurar a sustentabilidade financeira e a qualidade do serviço oferecido.

Com o aumento, as tarifas dos trajetos mais utilizados na região também sofrerão mudanças. O percurso entre Vinhedo, Valinhos e Hortolândia com destino a Campinas, por exemplo, subirá de R$ 5,95 para R$ 6,20. Já as linhas de Sumaré para Campinas passarão de R$ 6,15 para R$ 6,40.

O valor mais alto na tabela é referente à linha 633, que conecta Santa Bárbara d’Oeste a Campinas, com a tarifa saltando de R$ 20,90 para R$ 21,75.

De acordo com nota divulgada pela EMTU, o reajuste médio aplicado é inferior à inflação de 5,09%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe).

"O novo valor reflete a necessidade de manter a sustentabilidade financeira e a qualidade dos serviços prestados à população. O reajuste foi decidido após análise das despesas operacionais crescentes, incluindo custos com manutenção, combustível, mão de obra e infraestrutura", esclareceu a EMTU.

A tabela completa com os novos valores está disponível para consulta no site da EMTU, e a empresa reforça que o reajuste busca garantir que a operação continue atendendo os padrões de eficiência esperados pelos usuários.

Contexto

O reajuste nas tarifas ocorre anualmente e costuma gerar impactos significativos para os passageiros da região, principalmente para os que dependem dos ônibus intermunicipais diariamente. Apesar da justificativa apresentada, o aumento pode pesar no bolso dos usuários, que já enfrentam desafios como superlotação e longos tempos de espera nos pontos de ônibus.