Durante agenda oficial na cidade de Sumaré neste sábado (28), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que “tudo caminha” para que a Unicamp continue administrando o Hospital Estadual de Sumaré (HES), mesmo com o chamamento público em curso para definir a futura gestão da unidade.
A universidade comanda o hospital há 25 anos, mas o convênio atual expira em julho de 2025. Segundo Tarcísio, o chamamento foi necessário para “regularizar uma situação jurídica” e dar mais solidez ao contrato, descrito pelo governador como “vínculo contratual frágil”.
Contexto da disputa
Chamamento público: aberto pela Secretaria de Estado da Saúde seguindo a lei nº 846/1998, que exige que a gestora seja uma Organização Social (OS).
Estratégia da Unicamp: a universidade alterou o estatuto de uma de suas fundações para se enquadrar como OS e concorrer.
Receio acadêmico: a Unicamp teme “efeito dominó” caso perca o HES, já que também administra o Hospital Regional de Piracicaba e sete AMEs.
Mesmo sem detalhar as novas métricas contratuais, Tarcísio reforçou que o objetivo é garantir atendimento de qualidade à população de Sumaré e dar segurança jurídica ao Estado na cobrança de resultados hospitalares.
A decisão final depende da conclusão do processo de seleção, prevista para as próximas semanas.